sábado, 25 de fevereiro de 2012

De todas as pessoas que já imaginei perder você foi a única que se encontrava fora desta lista. Surpreendi-me comigo mesma após ver que minha imaginação estava errada. Nada disso que vivemos foi imaginário. Tudo foi real, tão real que acabou. E acabou rápido. Juro que tento por na minha cabeça que não dá mais para voltar atrás; que já passou e que já vivemos o que tinha que se viver. Mas isso não entra mais na minha mente.
Como nós chegamos aqui? Como tudo acabou do nada? Cadê o nosso amor? E os nossos planos? Tudo foi por água a baixo. Tudo se perdeu no tempo de maneira tão instantânea que pude realmente sentir meu coração descolar-se do meu peito. Por que tudo tem um fim? Pergunto-me às vezes daquele casal que ficou vinte anos juntos e depois pediram divórcio. Como eles vão viver agora tão separados? E aqueles vinte anos juntos, onde foram parar? Por que se distanciaram tanto?
Não existe “felizes para sempre” na vida real. O café esfria querido… O amor acaba e o que sobra são lembranças. Apenas tua imagem sorrindo e nossas loucas conversas no MSN, que tu talvez nem lembre, mas que continuam tão fortes em mim como se estivessem sendo vividas todos os dias. Como se o roteiro nunca mudasse. Como se estivéssemos conversando sempre as mesmas coisas. E quer saber? Eu não canso.
Não canso de abrir as nossas conversas e relê-las, dez, vinte ou trinta vezes. Eu não canso de fazer isso todos os dias ou de chorar todos os dias pelo mesmo motivo. Eu me cansaria se tivesse que esquecer você. Cansaria-me se eu tivesse que apagar todas as suas lembranças… Eu prefiro guarda-las em mim, até sabe-las de có, até meu pulmão respirar suas lembranças, e minhas narinas expira-las como expiram o ar. Sem dor.

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