quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Promessas


Gostaria de fazer uma pergunta. 
Quantas vezes ao longo de sua vida você fez uma promessa a Deus que, no fundo, sabia que nunca conseguiria cumpri-la?
Dezenas, talvez, centenas?
A verdade é que grande parte de nós, seres humanos, apenas nos apegamos a Deus nos momentos de adversidade quando nada nem ninguém parecem ser capazes de ajudar. E muitas das vezes, se atendidos, nos esquecemos de até mesmo agradecê-lo, retornando assim o rumo de nossas vidas como se nada tivesse acontecido ou como se nada tivéssemos prometido.

É comum atribuirmos as bênçãos ao acaso, a sorte, ou até mesmo apenas a nós mesmos. Difícil é aceitarmos as desgraças e as infelicidades como fatos da vida; que quando acometidas são unicamente atribuídas a Deus, nos levando a questioná-lo e a odiá-lo.

“Ele não merecia tamanho sofrimento, eu não merecia tanto sofrimento. Deus é injusto.”

Injusto? Creio que não. Se há uma regra básica do sofrimento é a de que sempre temos que encontrar um culpado. Não que ele vá nos ajudar ou amenizar a nossa dor, mas ao encontrarmos um culpado temos que a quem deferir toda a amargura e todo o ódio preso dentro de nossos corações.
Mas se não há um possível culpado. A quem odiaremos? A quem reclamaremos?
A resposta é óbvia. A quem talvez não possa se defender.
É muito fácil depositarmos todas nossas esperanças em Deus, quando não se tem uma esperança. É muito fácil colocar a culpa Nele, quando não se tem um culpado. Difícil é aceitarmos a Sua vontade e assim, sermos responsáveis e conscientes por tudo aquilo que nos acontece.
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